sábado, 27 de junho de 2009

A idade do Céu

Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu...

Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu...

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu

Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu

Paulinho Moska

Porque ás vezes queremos definir algo que alguém um dia teve a capacidade de transformar em palavras!!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A última da etapa bichos!

Pobre pequena rã!
Tão minúscula!
Tão viva!
Tão insignificante!
Ela possui veneno,
mas este não é capaz de matar outro ser!
Ela parece limpa,
mas gosta de nadar em esgotos.
Ela admira o belo,
mas não sabe carregá-lo para sua vida.
Ela queria ter nascido jacaré,
mais forte,
mais selvagem,
mais batalhadora pelo seu objetivo,
mas nasceu rã.
Ela fere, mesmo quando não quer,
ela ama, mas não sabe como,
ela queria ser diferente,
mas ao invés de tentar mudar o jeito de ser e
controlar o seu veneno,
acaba por ficar desejando a vida do jacaré.
Ela tenta caçar a presa dele,
na tentativa de aproximar o estilo de vida ao admirado,
mas apesar de conseguir pegar a caça com o seu veneno,
este não é grande e forte o suficiente para que mantenha a presa para si.
Perto dela só restam àqueles que ainda desconhecem o seu veneno,
ou os seres de fato letais.
E quando ela é procurada pelo mal que faz, ela se enterra
e se enterra e afunda.
Ela nunca será feliz,
ela estará sempre atrás da metamorfose.
A pobre rã não enxerga que morrerá rã.

Pobre rã,
tão pequena,
tão insignificante,
tão ruim para ela mesma!

Lugar bonito


Sim existem lugares maravilhosos em Pelotas! Foto by Mônica Jorge em um momento lindo!

domingo, 14 de junho de 2009

O dia em que decidi nunca mais matar uma barata!

Nunca vi a vida como um palco cheio de mocinhas, mocinhos e vilões, pois sempre acreditei que no fundo todos têm os dois lados em si! Mas hoje percebo que certas pessoas, embora certamente não sejam de todo ruins, valem muito menos do que baratas. Que tenham 20 desses bichos asquerosos perto de mim, mas que esse tipo de gente seja mantido longe!


Hoje também aprendi a admirar e dar mérito aqueles serial killers extremamente frios, pois ao menos ao serem pegos e prensados eles não ressentem em dizer o que fizeram. Lhes sobra um tanto de caráter!!

Embora duro e árduo, hoje agradeço pelas pessoas imprestáveis que colocaram em minha vida, pois elas foram fundamentais em meu crescimento, amadurecimento e percepção sobre o valor das preciosidades que tenho na vida. Não quero me desiludir como um todo, porque graças a uma força suprema, para cada uma pessoa que quer me derrubar tenho 20 me estendendo os braços e querendo o meu bem.

Amor não se compra, se conquista. E não com falsidades!
Daqueles que não têm caráter suficiente para assumir os erros e usam a pouca força restante para tentar derrubar os outros, sinto pena, muito pena, é só o que posso sentir!!
Podem derrubar uma, duas , até três pessoas e histórias, mas jamais construirão uma bela e feliz trajetória como bolas de boliche!

A vitória desleal é totalmente ilusória e representa uma perda ao cubo!